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domingo, 29 de janeiro de 2012

Onde anda o ponta-de-lança?


A necessidade de ter mais opções na zona de finalização obriga a profunda e urgente reflexão sobre a possibilidade da contratação de mais um ponta-de-lança.

Numa semana em que se tem falado insistentemente no possível regresso de Lucho Gonzalez ao F.C.Porto e sabendo que o mercado de transferências está prestes a encerrar, torna-se premente repensar a questão do reforço para a zona central do ataque portista, concorrendo com Kleber. O F.C.Porto se quer lutar pela disputa da Liga portuguesa e da Liga Europa, já para não falar da Taça da Liga, obriga-se a realizar pelo menos mais uma contratação para o eixo do ataque, pois não pode ficar refém da inspiração única de Kleber na zona de finalização. Kleber é um jogador com valor, mas ainda carece de alguma experiência no que diz respeito às exigências da estrutura portista.
Na minha perspectiva, Hulk, que tem sido uma das opções, não deve ser aproveitado para jogar na posição central do ataque porque perde-se alguma potência nas alas. Já Walter, que entretanto foi dispensado, tendo em conta os minutos que jogou e os golos que marcou, revelou uma eficácia interessante. Honestamente, nesta altura, julguei que o F.C.Porto já teria resolvido esta situação problemática.
Desse modo, é pertinente perguntar: o que pretende Vítor Pereira? Um ponta-de-lança que se movimente em diagonais e que recue no terreno em apoio ao meio-campo? Ou, por outro lado, pretende um ponta-de-lança mais posicional? O importante é determinar a escolha mediante índices elevados de eficácia na zona de finalização.
Se o F.C.Porto joga num sistema tático de 4-3-3, isso significa que o seu modus operandi baseia-se, de uma forma geral, em cruzamentos para a área, obviamente sem descartar as transições ofensivas, através de penetrações pela zona central do terreno de jogo. Por esse motivo, precisa de um ponta-de-lança que seja uma referência na área adversária e que não se desgaste em demasia em ações mais defensivas ou de jogo apoiado. É certo que, por vezes, essas ações são necessárias, mas convém não exagerar.
O ideal seria o regresso do Falcao e/ou do Lisandro Lopéz, pois conjugavam um misto de futebol posicional com futebol mais dinâmico e de apoio aos seus colegas, revelando ao mesmo tempo enorme eficácia na zona de finalização.
Mas, como se sabe, financeiramente é muito complicado fazer regressar os dois elementos supramencionados. Assim, não resta outra solução que não contratar mais um jogador jovem de qualidade, não olhando apenas para o mercado sul-americano, mas tendo em conta também o mercado europeu. 

Nota: Este artigo pode também ser lido em www.lusofans.com - redacção do F.C.Porto
     

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