De acordo com um artigo do jornal O Jogo, edição de 31 de Dezembro de 2011, o pai e advogado de Xandão (Luiz Reame), atleta que irá ser transferido para o Sporting, faz afirmações que considero algo polémicas, não em termos desportivos, mas sim ao nível social e cultural.
Sendo assim e partindo do princípio que o jornal publicou citações directas (as afirmações encontram-se entre aspas) de Luiz Reame, este refere que o filho (Xandão) é são paulino, mas é profissional. Para além disso, o progenitor continua afirmando que filho dele não usa brinquinho nem tatuagens, inclusive o filho é evangélico.
Deste modo, que ilações poderemos tirar destas afirmações, seguindo a mesma lógica de raciocínio?
Ora bem, em primeiro lugar, de acordo com Luiz Reame, as pessoas de São Paulo não são profissionais, de uma forma geral.
Em segundo lugar, Luiz Reame dá a entender que quem usa brinco e tatuagens não deve ser um bom cidadão, reforçando ainda a ideia dizendo que o filho é evangélico.
E quem usar brincos e tatuagens e não for evangélico? É um mau cidadão, sem valores nem princípios morais?
A conclusão a que chego é que a ignorância está em todo o lado, inclusive em pessoas com formação académica superior. Isto porque continua-se a pensar que, para se ser bem sucedido em termos sociais e profissionais, basta ter competências técnicas (saber fazer), esquecendo-se da importância das competências pessoais (saber ser) no nosso dia-a-dia. O verdadeiro profissional é aquele que integra com sucesso estas duas competências referidas anteriormente.
Ou seja, apesar de ser advogado e ter um estatuto social com alguma preponderância na sociedade, Luiz Reame não reparou que faltou ao respeito, em primeiro lugar, aos São Paulinos e, em segundo lugar, a todas as pessoas que têm padrões culturais diferentes do referido senhor.
Nota: ver artigo do jornal aqui - http://www.ojogo.pt/27-365/artigo963074.asp
Sendo assim e partindo do princípio que o jornal publicou citações directas (as afirmações encontram-se entre aspas) de Luiz Reame, este refere que o filho (Xandão) é são paulino, mas é profissional. Para além disso, o progenitor continua afirmando que filho dele não usa brinquinho nem tatuagens, inclusive o filho é evangélico.
Deste modo, que ilações poderemos tirar destas afirmações, seguindo a mesma lógica de raciocínio?
Ora bem, em primeiro lugar, de acordo com Luiz Reame, as pessoas de São Paulo não são profissionais, de uma forma geral.
Em segundo lugar, Luiz Reame dá a entender que quem usa brinco e tatuagens não deve ser um bom cidadão, reforçando ainda a ideia dizendo que o filho é evangélico.
E quem usar brincos e tatuagens e não for evangélico? É um mau cidadão, sem valores nem princípios morais?
A conclusão a que chego é que a ignorância está em todo o lado, inclusive em pessoas com formação académica superior. Isto porque continua-se a pensar que, para se ser bem sucedido em termos sociais e profissionais, basta ter competências técnicas (saber fazer), esquecendo-se da importância das competências pessoais (saber ser) no nosso dia-a-dia. O verdadeiro profissional é aquele que integra com sucesso estas duas competências referidas anteriormente.
Ou seja, apesar de ser advogado e ter um estatuto social com alguma preponderância na sociedade, Luiz Reame não reparou que faltou ao respeito, em primeiro lugar, aos São Paulinos e, em segundo lugar, a todas as pessoas que têm padrões culturais diferentes do referido senhor.
Nota: ver artigo do jornal aqui - http://www.ojogo.pt/27-365/artigo963074.asp
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