Confirmado que está o regresso de Lucho Gonzalez ao “seu”
F.C.Porto, torna-se imperioso questionar o que poderá dar de positivo o
argentino ao clube da invicta?
No regresso à sua “casa”, Lucho Gonzalez poderá ser uma mais-valia
para o conjunto portista?
Para já, numa primeira fase, esta contratação vem aumentar
os índices de confiança junto dos adeptos portistas, após um domingo “sangrento”
(sem querer estabelecer tamanha comparação com o “Sunday Bloody Sunday” que
ocorreu na Irlanda do Norte há 40 anos e eternizado pelos U2) que colocou o
F.C.Porto mais longe da renovação do título de campeão nacional.
Numa segunda fase, Lucho poderá trazer ao meio-campo
portista maior qualidade no passe e, consequentemente, maior posse de bola para
a sua equipa. Desse modo, é possível ao F.C.Porto procurar controlar o jogo em
todos os seus momentos, jogando com mais ou menos intensidade, consoante o momento
do jogo e os interesses colectivos. Com os seus 31 anos, Lucho traz também, por
isso, maior maturidade e um jogo mais racional e menos emocional, tendo em
conta que nem sempre correr muito é sinónimo de correr bem.
Contudo, os adeptos portistas não podem estar à espera que
Lucho faça tudo sozinho e que carregue a equipa às costas. Tamanha
responsabilidade só será prejudicial ao argentino e, num plano mais amplo, será
nociva ao colectivo portista. A base do sucesso está no equilíbrio,
dividindo-se responsabilidades por todos, e na qual a equipa técnica terá um
papel importante.
Será Vítor Pereira (e companhia) capaz de retirar o máximo
das capacidades de Lucho Gonzalez em prol do F.C.Porto?
Nota: este artigo de opinião também poderá ser visualizado em: www.lusofans.com - redacção do F.C.Porto
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